No início dos anos 70, a Cor do Som foi responsável, em grande medida, pelo renascimento do choro, influenciando muitos músicos que eram jovens na época e que mais tarde desenvolveriam carreiras notáveis ​​neste estilo, como os irmãos Beto Cazes e muitos outros. A Cor do Som foi formada por músicos consagrados que modernizaram o venerável e rico gênero através da mistura com o rock, trazendo novos arranjos e instrumentação elétrica.
O grupo (quase despercebido como banda coadjuvante de Os Novos Baianos, que levou toda a fama) deu novo fôlego ao choro e também criou posteriormente (quando deixou de ser uma banda instrumental) a fórmula que seria empregada pela música axé apenas sete. anos depois: forte musicalidade na performance de uma mistura de ritmos nordestinos e rock, e temas vocais que tratam de sensualidade, verão, felicidade e amor.
Estava escrito que na trajetória da banda haveria sucesso e prestígio; eles tocaram para 60.000 pessoas em uma ocasião e também se apresentaram em uma noite memorável na 12ª edição do Montreux Jazz Festival onde John Mclaughin, Billy Cobham, Sammy Figueroa e Alvim Batiste participaram da jam session. Mas a tensão entre a gravata e o jeans era demais para eles, resultando em sentimentos de nudez e separação fria. No final daquela hibernação, porém, um Cor do Som atacou novamente, ganhando o prestigioso prêmio Sharp e dando a entender que eles deveriam ficar.